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Vovôs marcam e River e Boca empatam no Monumental

Em um jogo de dois tempos completamente opostos, River Plate e Boca Jrs empataram hoje no Estádio Monumental pelo Apertura 2009.

O primeiro tempo do jogo foi completamente dominado pelo River. O Boca era lento e não conseguia ameaçar o gol de Vega. Aos 25 minutos, Buonanotte recebeu nela direita, adiantou a bola com o braço e sofreu penalti claro, que não deveria ter sido marcado pelo toque anterior do meia. Ortega foi pra cobrança e Abbondanzieri defendeu.

Logo na sequência, os Millionários abriram o placar. Marcelo Gallardo bateu falta da entrada da área no angulo e fez o primeiro da partida. Em seguida o River teve a chance de ampliar com Abelairas que entrou livre pela esquerda e chutou em cima do goleiro. O River Plate seguiu pressionando mas não pode ampliar.

No Segundo tempo o Boca voltou muito mais atuante e não demorou a marcar. Em bola cruzada da direita, a zaga do River afastou mal e a bola caiu no pé esquerdo do matador Martín Palermo que tocou no canto direito do goleiro.

O jogo teve ainda uma expulsão pra cada lado. Villagra pelo River e Cáceres pelo Boca.

O Boca esteve muito próximo da vitória na segunda etapa mas não conseguiu marcar. No fim, o resultado foi justo para ambos.

Curiosidades da maior rivalidade da América

Amanhã é dia de superclássico no futebol argentino. River e Boca se enfrentam no Monumental em momentos totalmente opostos. Enquanto o Boca está em franca ascenção no campeonato, o River vem de troca de técnico e não vence desde a segunda rodada do campeonato. Segue abaixo algumas curiosidades de um dos maiores clássicos do mundo e seguramente, o maior da América.

– O máximo goleador xeneize neste clássico é um jogador brasileiro. Paulo Valentim fez nada menos que 10 gols no River Plate em jogos oficiais e mais três em amistosos.

– O Boca leva absoluta vantagem no confronto. São 121 vitórias contra 105 do Rival e 102 empates. Das seis maiores goleadas da história do jogo, quatro foram aplicadas pelo Boca e duas delas em pleno Monumental.

– Segundo o jornal inglês The Sun, o clássico Boca x River é o espetáculo esportivo mais intenso do planeta.

– A maior tragédia da história do futebol argentino aconteceu em um River x Boca no Monumental. Na saída de uma partida em 1968, 71 torcedores do Boca morreram pisoteados, no que ficou conhecido como a Tragédia do Portão 12. Não se sabe até hoje o que causou o tumulto.

– O gol mais rápido do confronto aconteceu em 2007. Pablo Ledesma do Boca marcou um gols aos 45 segundos de jogo.

– Em outubro de 72, foi disputado certamente o clássico mais eletrizante da história dos dois clubes. O River fez 2 a 0 logo de cara e tudo levava a crer que seria uam goleada Millionária. Mas o Boca empatou e virou pra 4 a 2 e tudo era festa nas tribunas da torcida Xeneize. Porém, nos minutos finais o River empatou e jogo e virou a partida para 5 a 4 nos acréscimos. Até hoje, este é o clássico com mais gols na historia.

– O grande River de Francescoli também fez história no confronto. Humilhou o Boca ao vencer por 3 a 0 em La Bombonera com direito a olé e show de bola com gols do próprio Enzo, de Ortega e Gallardo.

– Em 2004, os dois times se enfrentaram pelas semi finais da Libertadores. O Boca venceu o primeiro jogo em casa por 1 a 0, gol de Schiavi. Na volta no Monumental, o River vencia por 1 a 0, quando aos 40 minutos Carlos Tevez empatou o jogo e comemorou imitando uma galinha, o que causou sua expulsão. Inesperadamente o River fez 2 a 1 aos 48 do segundo tempo e levou o jogo para os penaltis (naquela época não valia o gol fora de casa como critério de desempate). Mas o Boca avançou a final, após Maxi Lopez perder o penalti decisivo.

– O primeiro Superclássico que Maradona disputou foi em 1981. E a exibição foi de gala. O Boca venceu no Monumental por 3 a 0 e Maradona fez um gol por cobertura, da entrada da pequena área e de perna direita. O Boca seria campeão aquele ano.

– O clássico mais polêmico da história foi disputado em 1962. O Boca era único líder do campeonato e faltavam duas rodadas para o fim. O River era vice líder e lutava pelo título. A partida começou e com poucos minutos o brasileiro Paulo Valentim fez 1 a 0. No ultimo minuto de jogo, o juiz marcou um penalti para o River. Na cobrança o goleiro do Boca se adiantou muito e defendeu o penalti. Os jogadores Millionários passaram a reclamar e o juiz disse uma frase que ficaria pra história: “Penalti bem batido é gol”. O Boca venceu e foi campeão na rodada seguinte.

– A diferença do número de torcedores das duas equipes é de pouco mais de 400 mil a favor do Boca. São aproximadamente 10.376.000 para o River e 10.791.000 para o Boca. Os dois juntos representam mais de 60% dos torcedores do país.

– O lendário Alfredo Di Stéfano foi o único treinador na história campeão pelos dois times.

River leva uma surra na estréia de Astrada

Em um Monumental lotado, o River levou uma paliza histórica do Independiente. O Rojo fez 3 a 0 no primeiro tempo, sem fazer muita força, com gols de Gandín, Piatti e Silvera. Sinceramente, parecia um jogo de amadores contra profissionais. O River corria muito, produzia pouco e perdia justamente.

No segundo tempo o River dominou o jogo mas sem produzir lances de muito perigo. Gallardo de penalti descontou no fim mas não diminuiu nem um pouco o vexame dos Millionários. O Independiente estava a 13 anos sem vencer o River no Monumental de Nuñez.

Esse resultado deixa ainda mais claro que mudar o comando técnico não vai mudar nada. O problema do River é muito mais profundo e depende de uma mudança total no clube.

Uma daquelas coisas que não se pode fazer

43 minutos, seu time empatando um clássico por 1 a 1 na casa do adversário, a vários jogos sem vitória e com o treinador na corda bamba.

O meia tabela com o lateral pela direita, dribla um zagueiro, vai a linha de fundo e cruza na medida. O atacante vê a pelota vindo com carinho da linha de fundo e dentro da pequena área…

tenta uma letra! Sim… o cara girou o corpo pra tentar fazer o gol de letra! Obviamente ele errou e 30 segundos depois seu time levou o gol da derrota.

Isso aconteceu ontem, no clássico San Lorenzo e River e o autor da “façanha” foi Cristian Fabbiani, atacante conhecido como El Ogro. O rapaz aí é mais gordo que o Ronaldo depois daquela feijoada na casa da sogra dele.

O River perdeu o jogo e o treinador que já tinha ameaçado sair, entregou o cargo de vez a diretoria.

E o que se seguiu foi uma chuva de críticas dos jogadores mais experientes do plantel, como Ortega, Almeyda e Gallardo. Almeyda foi o que ficou mais nervoso com a situação. “Em um momento daquele, não se pode dar ao luxo de tentar uma letra. O River tem muitos jogadores jovens que estão queimando etapas. Eles não tem noção da seriedade e da responsabilidade que é vestir essa camiseta e isso é uma questão de idade”, disse o capitão do time.

Mas isso não é o caso de Fabbiani que é bem grandinho.

O River deve anunciar o novo treinador essa semana e Almeyda é um dos candidatos a vaga.

River perde clássico na despedida de Gorosito, Boca vence Vélez e volta a sonhar

O River até começou bem o clássico contra o San Lorenzo mas acabou da mesma forma da maioria dos outros jogos do ano. Diego Buonanotte abriu o placar de penalti, ainda no primeiro tempo.

Mas na segunda etapa o San Lorenzo voltou melhor e virou com gols de Romagnoli de penalti e Bernardo Romeo, escorando cruzamento da direita.

Foi o ultimo jogo de Néstor Gorosito no comando dos Millionários. Uma despedida triste e melancólica, de um cara que não tem culpa da campanha pífia do time.

Já o Boca venceu uma excelente e dificílima partida contra o Vélez e voltou a sonhar com o título e a vaga a Libertadores de 2010, hoje muito distantes.

O Boca começou perdendo logo aos seis minutos com o gol de cabeça de caruso. Bataglia empatou logo em seguida, também de cabeça. Caruso de canhota colocou o Velez em vantagem no placar no segundo tempo. O Boca empatou com um belo gol de Riquelme, soltando a bomba no angulo. E o gol mais inusitado da partida veio a seguir. O goleiro do Velez saiu em um lançamento em profundidade e tirou com força. A bola foi justo na cabeça de Palermo que com muita consciencia colocou a bola lá dentro a 35 metros do gol.

Talvez seja a vitória que o Boca precisava pra crescer e voltar a acreditar em si mesmo. As próximas semanas serão decisivas.

A partir de segunda-feira Gorosito não será mais treinador do River

Segundo o Diário Olé, independente do resultado da partida de domingo contra o San Lorenzo, Gorosito deixará o cargo de treinador do River Plate.

O treinador teria dito a pessoas próximas que não aguenta mais a pressão e que já está muito cansado e incomodo na posição que ocupa hoje. Na cabeça de Gorosito, a decisão é irreversível.

Nestor Gorosito chegou ao River no fim do ano passado e não chegou nem perto de alcançar os objetivos que o clube almejava. Foi eliminado na primeira fase da Libertadores, ficou entre os ultimos do Clausura e está entre os ultimos do Apertura.

Apesar da troca eminente de treinador, todo mundo sabe que o problema do River não é o comando. Gorosito chegou ao clube em um momento errado com as pessoas erradas. Uma pena, porque me parece que não é mal treinador e nem má pessoa.

Que fase! River sofre empate no final depois de estar vencendo por 2 a 0

Parecia que hoje, tudo daria certo. Com um time jovem e veloz em campo, o River começou muito bem a partida contra o Gimnasia no Monumental. Villalva fez 1 a 0, após jogada de Buonanotte no fim do primeiro tempo e o próprio camisa 30 fez 2 a 0 no início da segunda etapa.

Bem, como eu disse, parecia que tudo daria certo. Parecia… Aos 28 minutos da etapa final, Ormeño soltou a bomba de fora da área e o goleirão do River deu uma forcinha para o gol do time de La Plata.

A partir desse momento o Gimnasia passou a pressionar e o River se segurava como podia. Mas aos 42 minutos, veio o castigo. Juan Cuevas saiu do banco para marcar um lindo gol e impor um empate com sabor amargo para os garotos de Gorosito, que jogaram com muita raça e mostraram que eles sim podem tirar o River dessa situação.

River é eliminado e Gorosito passa vergonha no Sul

O River perdeu para o Lanus por 1 a 0 e está eliminado da Copa Sulamericana.

Não preciso dizer que o River não jogou bem, não criou e foi totalmente envolvido pela equipe rápida e jovem do Lanus. O gol da vitória foi marcado por Santiago Salcedo, ex-River, aos 9 minutos do segundo tempo.

Mas o interessante da partida ficou nas arquibancadas. Durante a semana, Néstor Gorosito, ex-treinador do Lanus, disse que no Sul da provincia de Buenos Aires era 70% Banfield e 30% Lanus. Isso bastou para que a torcida levasse cartazes ao estádio, escrito “70% inutil, 30% vago”. Além de tudo, a torcida gritou durante o jogo “100% fracasso” e “Tchau Pipo”, se referindo ao treinador do River, que respira por aparelhos no cargo.

A torcida argentina é extremamente criativa. Gorosito falou besteira e fechou as portas pra ele no clube. Não só pela péssima campanha que fez quando era treinador da equipe, mas também pelas lamentáveis declarações da semana. Azar dele.

Crise sem fim

O Boca joga mal, não se entende dentro e fora de campo, perde partidas pra times muito menores e ao que parece o cenário está bem longe de mudar.

E qual é o caminho para que os Xeneizes voltem a vencer? Bom, se eu soubesse não seria um blogueiro e sim um gênio do esporte. Mas o que eu posso observar é que os times grandes da Argentina enfrentam o mesmo problema. Boca e River Plate insistem em jogadores que, outrora foram grandes nomes do clube, mas que hoje não tem a menor condição de vestir o manto pesado dessas duas equipes.

Ninguém questiona o que representou para essas equipes jogadores como Ortega, Gallardo, Almeyda, Palermo, Ibarra, Riquelme, Abbondanzieri, Bataglia etc. Já deu pra esses caras. É hora de virar a página, contratar novos jogadores, dar chance as divisões de base. Manter jogadores que já foram de alto nível, mas que hoje não conseguem acompanhar a evolução da molecada é suicídio.

E bons jogadores na Argentina e na América Latina pra suprir o espaço que esses jogadores deixariam, não faltam. O próprio Boca tem o ótimo Viatri, que faz muito bem a função de Palermo. O Velez tem o meia Maxi Moralez, que ficou sem time no começo desse ano e nenhum dos grandes contratou. Manso, destaque da LDU, argentino, não teve sequer uma oportunidade nos grandes.

O primeiro passo para a recuperação, seria reformular completamente os elencos. Gente por aí que merece uma chance de mostrar qualidade, não falta.

River vacila e só empata com Colón

Em dia de péssima arbitragem no Monumental, o River Plate deixou escapar a vitória e empatou sem gols com o Colón de Santa Fé.

A equipe de Gorosito, que segue por um fio, não rendeu o esperado e acabou passando em branco e saindo de campo debaixo de vaias. Mas há que se dizer que o juiz interferiu diretamente no resultado da partida. Deixou de marcar dois penaltis claros para o Colón de Santa Fé, anulou mal um gol legítimo do River e na melhor jogada de Ortega na partida, quando este colocou Buonanotte na cara do gol e o assistente marcou impedimento em lance legal.

Apesar disso, não se pode deixar de dizer que o River jogou mal de novo, Ortega não apareceu, Buonanotte correu muito e produziu pouco, Fabbiani não foi nem sombra do que pode ser e a grande esperança, Mauro Diaz, também deixou a desejar. No fim, por pouco o River não perdeu o jogo com dois tiros de fora da área. Um passou a direita do gol e outro o goleiro Vega fez uma grande defesa.

Um detalhe interessante da partida foi que antes de começar o jogo a torcida organizada do River gritou: “Nas mãos de Diego não vamos ao Mundial. Vamos ficar, vamos ficar sem o mundial”. Imediatamente o restante do estádio vaiou a atitude de “Los Borrachos del Tablón” e começou a gritar o nome do treinador da seleção. Até mesmo depois das eliminatórias a seleção argentina dá o que falar. Ainda mais depois que Maradona preteriu o Monumental para jogar em Rosário, mesmo a seleção estando invicta no estádio do River a muitos anos.